Toda empresa está sujeita ter a problemas durante o percurso. Riscos são naturais e saber lidar com eles é imprescindível para uma gestão eficiente. Afinal, ter uma compreensão dos riscos do negócio equilibra metas e objetivos, corrige eventos incertos e ajuda os gestores a tomarem decisões mais eficientes.
Nesse artigo você vai saber mais sobre gerenciamento de riscos e sua importância para as empresas. Vamos lá? Boa leitura!
Gerenciamento de riscos é um procedimento composto por ações que têm a função de analisar, identificar e controlar os riscos com o poder de abalar o negócio. Basicamente, é uma forma de entender as incertezas, identificar oportunidades e mitigar falhas. Quando uma empresa define objetivos sem levar os riscos em conta, há grandes chances de que, em algum ponto da sua estratégia, sejam necessários desvios em relação a esses objetivos. Toda empresa que se preocupa com a sua longevidade, de qualquer forma, vai precisar compreender o porquê o gerenciamento de riscos é tão importante, além de ter que seguir esse rumo. O objetivo do gerenciamento de riscos é promover um grande entendimento sobre os riscos que a empresa pode ter. Trata-se de uma forma de refletir sore as incertezas que podem vir a acontecer, além de ter a finalidade de encontrar as melhores estratégias de defesa para reduzir seu impacto no negócio.
O gerenciamento de risco é imprescindível para a proteção das empresas. Afinal, já que todas as organizações estão sujeitas a riscos — sem exceção — é importantíssimo que haja uma preparação para suavizar ou até mesmo mitigar essas ameaças. Os riscos estão aí e, como todas as empresas são suscetíveis a eles, o problema não consiste em existirem ameaças, mas sim em desconhecê-las. Portanto, o importante é que as companhias mapeiem e estudem os riscos. É importante lembrar que gerenciamento de riscos é um processo contínuo. Isso porque riscos fazem parte dos processos diários de uma empresa, e todos os setores estão expostos a eles.
O OEA (Operador Econômico Autorizado) é uma das certificações mais conhecidas do comércio exterior. Empresas que comprovam o cumprimento dos critérios da certificação são atestadas como operadores confiáveis e de baixo risco, o que traz uma série de benefícios concedidos pelas aduanas estrangeiras. A essência do programa OEA é gestão de risco. Isso porque ele precisa ser baseado nas diretrizes da ISO 31000, o que faz com que as empresas analisem sua operação e mapeiem cada critério de cada processo para que eles estejam em conformidade com os requisitos legais. Esse sistema de gestão faz com que se tenha essa governança e materializa o Trade Compliance. Segundo Patrick Sousa, Sócio-Diretor da Philos Global Services, “o OEA é muito mais que uma certificação de comércio exterior, mas sim uma ferramenta de governança”.
Se trata de uma norma internacional que traz diretrizes para a gestão de risco. Traz um olhar para a sua governança baseado em risco, olhando para a sua operação de forma preventiva. Como você já viu, a ISO 31000 é um pré-requisito para a certificação OEA. Segundo a norma, um gerenciamento de riscos eficaz é o que segue os seguintes princípios:
• Realizar a promoção da melhoria contínua dos processos;
• Ter transparência e inclusão;
• Realizar a abrangência de todas as incertezas;
• Ser sistemática, estruturada e oportuna;
• Ter consideração pelos fatores humanos e culturais;
• Proteger e criar valor para as organizações;
• Ter dinamismo, interatividade e ser capaz de reagir às mudanças;
• Basear-se nas melhores informações disponíveis;
• Estar alinhada com os contextos internos e externos da organização e com o perfil do risco;
• Ser considerada no processo de tomada de decisão;
• Fazer parte de todos os processos organizacionais.
As recomendações da norma ABNT ISO 31000 são válidas para qualquer tipo de riscos, inclusive riscos aduaneiros. Como benefício, as empresas que seguem suas diretrizes serão capazes de aperfeiçoar suas operações, tendo mais eficiência. Além disso, também podem assegurar a governança, minimizar perdas, otimizar o desempenho dos processos e fomentar a proatividade gestacional nas áreas.
São diversas as ferramentas e estratégias para fazer a gestão de riscos. O começo de tudo é ter um profissional ou setor capacitado para acompanhar os processos internos. Baseado na ISO 31000, o processo de gerenciamento de riscos pode ser dividido em etapas:
• Escopo, contexto e critério;
• Processo de avaliação de riscos: a) Identificação de riscos
; b) Análise de riscos;
c) Avaliação de riscos.
• Tratamento de riscos
Após o cumprimento desses passos, é feito o registro e relato de possíveis riscos e a comunicação e consulta dos setores responsáveis, seguido do seu monitoramento e análise crítica.
O gerenciamento de riscos é de extrema importância para as empresas. A necessidade de conhecer suas ameaças serve para quaisquer organizações. São os tipos de risco a que uma companhia está suscetível: riscos aduaneiros, riscos financeiros, riscos de segurança, riscos de reputação... E esses são apenas alguns de uma grande lista. Por isso, quanto maior for a capacidade de uma empresa gerenciar seus riscos, mais assertivas serão suas tomadas de decisão. Gerenciamento de riscos é para qualquer empresa e é fundamental se antecipar a situações de ameaça ou oportunidade. Sim, oportunidades! Além de evitar passíveis, o gerenciamento de riscos também pode auxiliar as empresas na identificação de perspectivas positivas para o negócio, como o investimento em um novo mercado, por exemplo. Quer saber mais? Leia nosso E-book sobre Monitoramento OEA e conheça todo o processo que busca agilizar, facilitar e padronizar os processos aduaneiros para estabelecer processos mais inteligentes na sua empresa.